Prefeito de Petrolina por dois mandatos, Miguel Coelho deixou o cargo no final de março para se candidatar ao Governo de Pernambuco. Filho e irmão de políticos, o pré-candidato do União Brasil utiliza sua gestão à frente da cidade que conta com a 5ª maior população do estado como vitrine na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas. Concorrendo ao cargo pela primeira vez, Miguel acredita que crescerá nas pesquisas com o auxílio do volumoso tempo de inserção partidária que terá na TV e no rádio e chegará ao segundo turno da disputa.
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, o pré-candidato comentou a possibilidade de se unir a Raquel Lyra (PSDB), com quem chegou a ter conversas nesse sentido; sobre a vaga ao Senado ainda aberta em sua chapa; a busca pelo apoio dos presidenciáveis no estado; o legado do PSB nos 16 anos à frente do executivo estadual; assim como o papel do pai, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), na sua campanha; além de expor suas propostas em áreas como saúde e urbanização.
ENTREVISTA - Miguel Coelho // pré-candidato ao governo
RAQUEL LYRA
Dá [para compor uma chapa conjunta]? Dá.; Tanto que a gente não preencheu a vaga do Senado ainda. Se ela quiser, aí a gente recebe de braços abertos. É porque a política também... Você não vai ganhar a eleição faltando 80 dias, que é o que falta aí pro dia 2 de outubro, tem todo um trabalho a ser apresentado. Pporque se for por essa premissa de pesquisa hoje, é melhor o PSB desistir. Se fosse por pesquisa, Marília [Arraes] era prefeita do Recife. Então, isso comprova que [o decisivo] não é o momento pré, mas o durante a campanha [que importa] e como esse cenário vai se consolidar. Você precisa de tempo de televisão. Danilo vai ter o maior, óbvio, é natural por conta da Frente Popular, mas depois é a gente. A gente vai ter metade de Danilo, e o dobro de Marília. Se for olhar Anderson e Raquel, a gente vai ter quatro vezes mais do que eles. Então, isso faz a diferença na televisão e no rádio, e isso só vai começar final de agosto, dia 26, que é quando começa a campanha de TV. Não tem porque a gente abrir mão da nossa candidatura porque ela é a que está mais consolidada no campo da oposição.
SENADO
Acho que até a semana do dia 25 [está definido o nome que vai concorrer ao Senado na chapa]. Eu até brinco que a gente não pode anunciar no dia porque tem que rodar o material antes, então a gente precisa fazer essa definição, eu acho que até a semana do dia 24, 25 isso vai estar encerrado. A gente tem alguns nomes que estão sendo considerados, mas também não adianta antecipar até para não fechar uma porta, porque se a gente tomar essa decisão agora, aí sim, você não consegue voltar atrás, então eu acho que é bom usar o tempo a nosso favor.
MENDONÇA FILHO
[Pode ser candidato ao Senado na chapa] ou não, né? Ele é o mais conhecido – se você colocar por pesquisa, sem dúvida, por recall, por ter disputado também, por ter sido ministro, governador, enfim, por toda história e biografia. Mas não só Mendonça, tem outros nomes que preenchem os requisitos e atributos para ser [candidato]. Pode ser uma mulher também, pode não ser.
NACIONALIZAÇÃO
Eu acho que a nacionalização do debate é natural, até porque você precisa
ter sinergia de um projeto com o outro. O que eu sou contra, e vou continuar
batendo nisso, é ter governador dependente de quem quer que seja. A gente não
pode ter um governador refém ou que não seja protagonista. Governdor, por si
só, o cargo já impõe isso, precisa ser uma pessoa que tenha liderança, que
tenha competência, tenha articulação política. Então, não é por questões
ideológicas, é por competência e capacidade de saber fazer a política correta,
o que claramente o atual governador não sabe fazer, muito menos o seu grupo
político. E também porque eu acho que diminui muito [o debate] esses
pré-candidatos estarem preocupados quem beija uma mão ou quem tira uma foto com
quem quer que seja; isso só mostra que não têm o tamanho nem a grandeza para
ser governador de Pernambuco.
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Reportagem: Diário de Pernambuco
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