O número de mortes confirmadas para H1N1
subiu para 10 em Pernambuco, segundo boletim divulgado nesta sexta (13) pela
Secretaria Estadual de Saúde (SES). O número representa três mortes a mais do
que no boletim divulgado na semana anterior, em que havia sete óbitos
confirmados. Dos 10 casos, cinco foram registrados no Recife, um em Olinda, um
em Caruaru, um em Palmares, um em Jaboatão dos Guararapes e um em Petrolândia.
H1N1
Ainda segundo a SES, as 10 mortes estão
inseridas nos 27 casos de óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG),
registrados até o dia 7 de maio. A pasta ainda investiga os outros óbitos, que
podem ter sido provocados por outros tipos de vírus. Em relação às
notificações, foram emitidas 399 para casos de SRAG, sendo 34 para o vírus
H1N1.
No mesmo período de 2015, foram feitas 426
notificações para casos de SRAG e nenhuma para H1N1. Ainda no ano passado, 16
casos de SRAG resultaram em morte e não houve confirmações para H1N1.
A Secretaria de Saúde também emitiu
informações a respeito dos pacientes identificados com Síndrome Gripal (SG),
que consiste em casos considerados leves. Entre os 215 pacientes notificados
com SG até o dia 7 de maio, foram feitas 36 confirmações de resultado para
H1N1. No mesmo período do ano passado, não havia confirmações de casos de SG
pelo vírus em questão.
Vacinação
Até a última quinta (12), a Secretaria de
Saúde registrou 1.310.616 pernambucanos vacinados contra a influenza. De acordo
com a pasta, o quantitativo equivale a 62,53% do público total. A campanha de
vacinação segue até a próxima sexta (20) e a expectativa é vacinar pelo menos
80% das 2.095.962 pessoas que compõem o grupo de risco.
Segundo o boletim emitido pela pasta, o
Ministério da Saúde encaminhou a Pernambuco, até agora, 1.939.980 doses da
vacina. Há previsão de envio das doses restantes até o fim da primeira quinzena
de maio.
Contra-indicação
A imunização é contraindicada para indivíduos
com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula ou aqueles
que apresentaram história de reação anafilática em dose anterior da vacina. Em
caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, é recomendado adiar a
vacinação até a resolução do quadro.
Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação
contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por
pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Em residentes em lares de
idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, o risco global de
hospitalização em cerca de 50% e o de morte em 68%. Ela ainda pode reduzir em
40% os casos de síndrome gripal.
Saiba mais no G1 - Foto: Cristine Rocho
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