quinta-feira, 5 de julho de 2018

PAULO CÂMARA DÁ CARGO EM COMISSÃO PARA CANDIDATO A VICE-PREFEITO DERROTADO

Foto: Rodolfo Loepert/Divulgação
Por-Jamildo 
Sem alarde, o governador Paulo Câmara (PSB) continua com nomeações para cargos em comissão, sem concurso, de candidatos derrotados nas eleições de 2016. Após uma leva de ex-prefeitos, agora o contemplado é Aparecido Jacson Pereira de Lucena Souto Maior, mais conhecido como Cidinho (PDT), candidato derrotado em 2016 para vice-prefeito de Bom Jardim.

Ele concorreu a vice na chapa de Kalina Rufino, do PSB, mesmo partido do governador.

No fim de junho, Cidinho foi nomeado para um cargo na Secretaria Estadual de Agricultura, controlada pelo PDT, partido ao qual Cidinho é filiado.
 
A nomeação é mais uma em uma longa lista de indicações de políticos derrotados nas eleições municipais, para cargos em comissão no Governo do Estado.

Em alguns exemplos, já foram nomeados os ex-prefeitos Ferdinando Lima de Carvalho (PSD), de Parnamirim; Luciano Torres Martins (PSB), de Ingazeira; Paulo Tadeu Guedes Estelita (PSB), de Vicência; Antônio Auricélio Menezes Torres (PSB), de Cabrobó; Yves Ribeiro (PSB), de Paulista; Fabinho Rufino (PSB), de Bom Jardim; Daniel Alves de Lima (PSB), de Chã Grande, além de muitos outros.

Ainda em 2017, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) denunciou o suposto uso eleitoral de cargos em comissão para ex-prefeitos, na tribuna da Assembleia.

O oposicionista criticou o espaço dado para os aliados pelo governador.

“Queremos e merecemos saber quando o governo vai deixar de culpar a crise pela sua ineficiência ao mesmo tempo em que superlota a máquina para formar palanque para 2018”, afirmou o parlamentar.

O deputado ainda afirmou que a base aliada de Paulo Câmara na Assembleia tenta “naturalizar que há muito é condenável”.

“Aliar-se ao governo tornou-se um bom negócio. Mesmo para quem está com pendências no Tribunal de Contas o cargo foi garantido. Isso mostra bem o critério usado nas nomeações”, ironizou o deputado.

O parlamentar denunciou que os aliados nomeados para o Governo do Estado custavam, segundo o deputado estadual, R$ 2 milhões mensais aos cofres públicos.

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