segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

ENTERRO DA ESTUDANTE REMÍS CARLA É MARCADO POR PROTESTO E COMOÇÃO

Familiares e amigos da estudante de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Remís Carla Costa, de 24 anos, acompanharam o enterro da jovem, na manhã deste domingo (24), véspera de natal, no Cemitério Campo Santo, na cidade de Paulista, no Grande Recife. O corpo da estudante deixou o prédio do Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, e seguiu direto para o enterro, pois a família decidiu não fazer um velório, devido ao avançado estado de decomposição em que o corpo foi encontrado.

Durante o enterro, membros de movimentos sociais prestaram homenagem com depoimentos sobre a estudante, painéis com a imagem grafitada de Remís, flores e tambore. Enquanto esperavam a chegada do corpo no cemitério, que não pode ser velado devido ao avançado estado de decomposição, militantes gritaram: “Remís Costa, presente na luta”. Sobre a relação com o namorado, amigos afirmam que ela sofria com agressões constantes e estava muito assustada.

Estavam no sepultamento o Reitor da UFPE, Anísio Brasileiro e pró-reitora, Ana Cabral que afirmaram que toda ajuda será oferecida para a família e amigos de Remís. “A Universidade dará a solidariedade completa, o apoio emocional aos amigos e familiares de Remís. A Universidade ficará sempre atenta, nós temos uma campanha em defesa da democracia, somos contra toda forma de violência”, disse Anísio.

A jovem morreu ao ser asfixiada pelo namorado, o pedreiro Paulo César de Oliveira Silva, 25, que confessou o crime em depoimento nesse sábado (23). De acordo com o Delegado Élder Tavares, titular da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa, a versão do jovem foi diferente daquela fornecida no primeiro depoimento.

Por TV Jornal

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