Pernambuco terá R$ 45 milhões a menos no repasse do FPM na
primeira dezena de novembro, em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o
que anunciou o presidente da Amupe, José Patriota. "Precisamos
compartilhar nossas preocupações. O que acontece nos municípios quem sofre não
é o prefeito, é a sociedade. Teremos 19% de queda e isso é muito grave. Não
podemos mais adiar as votações de pautas que buscam a solução destes
problemas".
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e
prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa, explicou que normalmente no final do ano os
valores do FPM costumam aumentar, mas neste ano ele apresenta queda. Isso
porque o mercado está parado, o que não gera IPI. "O comércio não está
vendendo e nem gerando imposto. Os próprios empresários não estão pagando
imposto de renda para se capitalizar. Se não houver melhora, a prefeituras vão
quebrar”, afirmou.
Tabosa disse ainda que, embora não fosse favorável à cobrança da
CPMF, é preciso arrumar formas de custeio das responsabilidades do governo,
como o pagamento dos salários, do décimo e da efetivação das políticas
públicas.
Rebeca
Silva/Repórter do Blog do Magno Martins
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