terça-feira, 26 de maio de 2015

CRIADORES DE OROBÓ TEM ATÉ O DIA 30 DE MAIO PARA RETIRAR AS DOSES DE VACINA CONTRA A FEBRE AFTOSA GRATUITAMENTE

Criadores de bovinos do município de Orobó estão retirando as doses de vacina contra a febre aftosa. O medicamento está disponível na Secretaria Municipal de Agricultura, cada criador recebe as doses gratuitamente pela prefeitura para imunização de animais até 24 meses.

A Secretaria de Agricultura fica localizada no Sítio Caraubas. A iniciativa faz parte da segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa, que dura ate o dia 30 de maio em Orobó. A primeira etapa ocorreu com sucesso, quando foram vacinados mais de 3 mil animais.

Na avaliação do Secretário de Agricultura, Sebastião Barbosa, o maior benefício de todo esse trabalho é tornar efetivamente igualitário o negócio pecuário e oferecer aos criadores de Orobó as mesmas condições dos demais municípios. “Essa distribuição e incentivo a vacinação é um demonstrativo do quanto o prefeito Chaparral está preocupados com o homem do campo, reafirmando o compromisso do município com todos os criadores. A prevenção contra a febre aftosa é um empenho integrado entre, município e produtor rural”, disse Sebastião Barbosa.

A febre aftosa

A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. É uma doença altamente contagiosa que possui sete soros imunologicamente distintos, são eles: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e Asia 1, sendo que no Brasil encontramos apenas os tipos A, O e C.

O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido através da baba do animal, que contém grande quantidade de vírus. O sangue dos animais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. O vírus dessa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.

A doença também pode ser transmitida por contato indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.

Sintomas

Os primeiros sintomas apresentados pelo animal são febre alta e perda do apetite, seguidos de aftas na boca, na gengiva ou na língua, e principalmente por feridas nos cascos ou nos úberes. O animal baba muito, contaminando todo o ambiente e tem grande dificuldade para se alimentar e para se locomover, em razão das feridas nos cascos. A produção de leite, o crescimento e a engorda ficam prejudicados. A intensidade da doença é variável, mas sabe-se que ela atinge mais animais jovens, principalmente os que estão em aleitamento.

O tratamento dessa doença é feito com a total desinfecção do local, fervura ou pasteurização do leite destinado ao consumo humano ou de outros animais, tratamento com medicação nas feridas dos animais e tratamento com tônicos cardíacos em animais com muita fraqueza.

No Brasil, a prevenção dessa doença é feita por meio de vacina obrigatória aplicada de 6 em 6 meses, a partir do terceiro mês de vida do animal. A vacinação é obrigatória a todos os criadores de animais, de forma que as recomendações do fabricante com relação à dosagem, prazo de validade, modos de conservação, entre outros, sejam obedecidas.

O criador oroboense deve procurar a secretaria de agricultura para está em dia com a ADAGRO

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