Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e
Enfermeiros de Machados promoveram um movimento no município com faixas para
cobrar da administração o repasse dos valores enviados pelo Ministério da
Saúde, fruto do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ). Segundo os profissionais da área de saúde, eles atuam no
programa há dois anos, mas nunca receberam nenhum valor. “Tentamos conversar
amigavelmente com a secretária (de Saúde) e a coordenadora da Atenção Básica,
mas nada foi resolvido. Agora vamos ao prefeito, pois creio que ele não está
ciente do que está acontecendo”, disse uma ACS que pediu reserva na identidade.
São 42 profissionais aguardando o
dinheiro do rateio: 30 ACS, 5 Enfermeiros, 4 Técnicos em Enfermagem e 3
Auxiliares de Saúde Bucal. Com a implantação do PMAQ em Machados, os
profissionais são cobrados em bater ou melhorar as metas estabelecidas pelo programa
nas Unidades de Saúde da Família (USF), mas a contrapartida, que seria o
recebimento dos recursos enviados pelo governo nunca aconteceu. Algumas
unidades chegaram a 100% da meta. Uma das protestantes revelou que o saldo da
conta do PMAQ gira em torno R$ 183 mil e a avaliação das atividades
desenvolvidas por cada profissional ocorre mensalmente. O saldo pode ser
conferido no Portal da Transparência.
Reportagem/Blog do Agreste
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