DILMA ROUSSEFF (PT) ESTÁ NO GABINETE, PORÉM NÃO MAIS NO PODER, DIZ REVISTA INGLESA

ESPÍRITO A imagem acima é de autoria da revista The Economist, uma síntese do texto sobre a presidente do Brasil. Foto: Reprodução.

Uma das mais respeitadas publicações do globo, a revista inglesa The Economist traz em sua nova edição impressa um texto com o título “Fantasma no Planalto”. É uma referência direta à presidente Dilma Rousseff (PT), que, de acordo com a revista, está no gabinete, porém não mais no poder. A versão online do artigo, inclusive, está com a data deste sábado (25), em referência à publicação que circula neste fim de semana.

O texto aborda as manifestações de rua contra a presidente e o PT, bem como contextualiza o domínio de 12 anos do Partido dos Trabalhadores sobre a política brasileira. Em um trecho, cita inclusive a diferença entre programas sociais do ex-presidente Lula e como falta a Dilma a mesma habilidade política de seu sucessor.

Em seguida, explica como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem cortado subsídios e manda na agenda econômica, enquanto Dilma também não comanda mais a política, nas mãos do PMDB.

No trecho mais forte, a publicação questiona: “O que faz esta hemorragia do poder presidencial tão dramática é que Dilma ainda tem quase mais quatro anos no gabinete. Nesse período a economia vai claramente ficar pior antes de melhorar. Ela pode sobreviver? Durante as últimas seis décadas o Brasil assistiu quatro diferentes formas de um presidente falhar em completar seu mandato. Um presidente cometeu suicídio. Outro renunciou. Um terceiro sofreu um golpe militar, enquanto um quarto sofreu impeachment”.

MEMÓRIA

Não custa lembrar, em novembro 2009, no governo Lula, a mesma The Economist estampou em uma capa muito comemorada pelo PT e que rodou o mundo, o Cristo Redentor decolando. Era uma referência ao ótimo momento da economia brasileira. A capa ficou famosa. Desde então, no governo Dilma, a publicação já mostrou como o Brasil imbicou, primeiro em um “voo de galinha”. E agora, com Dilma virando “fantasma”.