sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FAMOSA PRODUTORA DE FILMES NO BRASIL E EXTERIOR TEM DESCENDÊNCIA OROBOENSE

 Mônica Monteiro, Diretora Presidente da (Cine Group), tem descendência em Orobó, sua avó materna que se chamava Odete, também era neta do Coronel Abílio. CINE GROUP é uma Empresa muito conceituada e reconhecida através de prêmios recebidos no Brasil e no Exterior. 

Cine Group é uma das maiores produtoras independentes da televisão brasileira, atuando no mercado desde 1997 no Brasil e no exterior. Atende na produção de programas na televisão aberta e em TV a cabo. Produziu inclusive filmes em longa Metragem, e tem escritórios em Brasília- SP, Rio e Moçambique na África.
A Cine Group está sempre em busca de novas idéias. Qualquer que seja o tema, sobra disposição da equipe para ir atrás de novos formatos e projetos criativos
Outubro de 2007 – Cannes, França.  No Palais des Festivals não havia o tapete vermelho que caracteriza o tradicional festival de cinema. Mas o ambiente era de muita agitação: apresentações estavam sendo feitas, cartões eram trocados, negociações estavam no ar, contratos eram assinados. Nesse cenário, 32 executivos de produtoras brasileiras do programa Brazilian TV Producers (BTVP) disputavam a atenção de profissionais de mais de 100 países. Era a terceira vez que o Brasil participava do Mipcom, o maior evento do mundo do setor de audiovisual, e a primeira vez da Cine Group, um début que, sete anos depois e diversas produções de sucesso, transformou a importante produtora de conteúdo audiovisual brasileira na maior do continente africano.
Naquela ocasião, Mônica Monteiro, diretora executiva da produtora, fez contato com representantes de uma rede de televisão de Moçambique. Tempos depois, veio a boa notícia: a Cine Group tinha sido escolhida para capacitar a equipe da TV Soico, um projeto que incluía a produção da primeira telenovela de Moçambique. Sensível às questões locais, Mônica Monteiro percebeu que a rede de TV moçambicana precisava mais do que a simples preparação da equipe. Por isso mesmo, o que era um treinamento para a formação de técnicos e de elenco de dramaturgia se transformou na produção da minissérie N’Txuva, Vidas em Jogo.

A minissérie foi um sucesso – envolveu 25 profissionais da Cine Group e mais de 100 moçambicanos. Nos 16 capítulos, com duração de 15 minutos cada, se alternavam drama e serviços de utilidade pública, em um roteiro que colocava em discussão temas do cotidiano local, mas que precisavam de reforço para o combate efetivo, como a malária e a Aids.

O resultado do projeto entusiasmou Mônica, e a Cine Group não saiu mais de Moçambique. Ao contrário. A empresária viu, ali a sua frente, um mercado com potencial enorme. E tratou de levar a empresa para terras africanas. 
Nascia, assim, um ano após a gloriosa participação da produtora na feira Mipcom, em Cannes, a filial da empresa brasileira, baseada em Maputo, capital de Moçambique, um empreendimento com 20 profissionais, dos quais apenas dois brasileiros. “Ficamos muito entusiasmados com as inúmeras oportunidades que o país oferecia. Tomamos uma decisão audaciosa na época, mas tínhamos convicção de que poderíamos oferecer um trabalho de qualidade. Hoje, temos um conhecimento singular desse continente tanto para abastecer o mercado do país com produtos bem personalizados, quanto para mostrá-los ao mundo por meio de nossas produções”, conta Mônica Monteiro. 
“Somos uma empresa que está sempre à frente das tendências e dos avanços do mercado”.

A filial moçambicana abriu as portas para novos projetos na África e, hoje, Angola é o principal mercado comprador das produções da Cine Group, como o documentário “Mama África”, que faz um retrato do continente africano, a partir de depoimentos de personagens (e personalidades) de dez países (África do Sul, Cabo Verde, Gana, Guiné-Bissau, Malawi, Marrocos, Moçambique, Senegal, Suazilândia e Tanzânia).
“Mulheres Africanas” é outra produção de sucesso. O documentário mostra histórias, questionamentos e conquistas de cinco mulheres líderes da África: Graça Machel, Leymah Gbowee, Sara Marasi, Nadine Gordimer e Luisa Diogos.
Em 2011, uma produção da Cine Group ganhou ainda mais destaque. “Tambores”, um documentário retratando o som e o ritmo de tambores, em diferentes estilos musicais, de seis países, foi exibido pela TV Aljazeera English, canal de notícias em inglês da Aljazeera, a maior emissora de televisão jornalística do Catar (transmite nos idiomas árabe e inglês). Desde janeiro de 2012, o documentário já foi visto por telespectadores de 43 países do Oriente Médio e do continente africano.
A parceria de sucesso com a emissora Aljazeera acabou sendo o passaporte para que a Cine Group embarcasse de vez rumo ao Oriente Médio. A empresa registra a coprodução entre Brasil e Líbano intitulada “A Última Estação”, longa metragem que abriu o Festival de Cinema de Brasília em 2012. “Além do mundo Árabe, estamos começando a produzir também na China, que já é comprador de nossos produtos, e ainda temos coprodução com a Coreia do Sul”, explica Mônica Monteiro.
“Com o setor aquecido e em busca de bons produtos, temos conseguido levar para a televisão brasileira produções criativas e novos formatos que são muito bem aceitos pelo público”.

Novas ideias e formatos + entusiasmo = projetos criativos


Educação, história, diversidade cultural e muita disposição para ir atrás de novas ideias, novos formatos e projetos criativos. Séries, documentários, vídeos institucionais e filmes publicitários – temas diversos e formatos variados estão no radar da produtora. E todas as ideias são amplamente discutidas pela equipe de criação da Cine Group. “Somos uma empresa que está sempre à frente das tendências e dos avanços do mercado. Com o setor aquecido e em busca de bons produtos, temos conseguido levar para a televisão brasileira produções criativas e novos formatos que são muito bem aceitos pelo público”, afirma Mônica Monteiro.
A produtora Cine Group, então batizada de Cinevídeo, foi fundada há 17 anos por Mônica Monteiro, uma pernambucana de Recife formada em pedagogia e economia, com especialização em marketing. Mônica ainda trabalhava no mercado financeiro e dava aulas de reforço escolar, em São Paulo, quando decidiu investir seu conhecimento na produção audiovisual com foco em educação. Assim, em uma época em que pouco se pensava no tema, Mônica já começava a conquistar as emissoras educativas com a produção de peças para telecurso, um sistema de ensino a distância.

Em 2004, houve uma reformulação da empresa, com a entrada de duas sócias – Carolina Guidotti, publicitária, atualmente responsável pelo atendimento às agências, e Luciana Pires, bacharel em artes cênicas, que coordena a criação e produção de programas e projetos nas áreas culturais, educativas e sociais. A reformulação societária deu início também a uma nova fase da empresa, que passou a produzir conteúdo para TV, uma mudança sob medida para acompanhar os novos tempos de um mercado que começava a se abrir para novos formatos. Com a chegada da TV a cabo, a Cine Group passou, também, a diversificar a produção para atender a essas demandas.
Produções premiadas
Do início, em 1997, com os materiais de telecurso e uma certa desconfiança dos profissionais em um mercado que, a princípio parecia pouco atraente, passando para as produções premiadas, a Cine Group se consagrou como uma das maiores produtoras independentes da televisão brasileira. 

Não custa lembrar que a Cine Group foi premiada por três anos pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) com produções para a TV brasileira. A primeira vez em 2011, com “Chegadas e Partidas”, exibido no canal GNT. Em 2013, pela série documental “Presidentes Africanos”, exibida pelo Discovery Channel e pela Band, que reúne reportagens e entrevistas exclusivas de presidentes de 13 países africanos. Em 2014, “O Infiltrado” venceu a categoria Televisão – Melhor Programa de Variedades. Um detalhe importante: não existe inscrição para o prêmio. É a própria APCA quem indica as melhores produções anualmente exibidas nas emissoras do País, e são seus associados, entre eles jornalistas, que elegem os vencedores. A produtora recebeu ainda o Prêmio Monet 2013 e 2014 com as séries “Boas-Vindas” e “Mulheres de Aço”, respectivamente. 

A grande indicação veio no fim de 2014, quando a série “O Infiltrado”, produzida pela Cine Group para o History Channel, foi indicada ao prêmio Emmy pela International Academy of Television Art & Sciences. Essa foi a segunda indicação da produtora ao prêmio. Em 2012, a Cine Group já tinha sido nomeada ao Emmy Award com o documentário “Destino e Educação”, produzido para o Canal Futura.

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