Com o objetivo de fazer da cultura um dos vetores de desenvolvimento do
Estado, o candidato Armando Monteiro (PTB) acatou as propostas contidas no
manifesto da “Coligação da Cultura de PE”. Durante a sabatina com artistas,
produtores culturais e profissionais do setor, nesta segunda-feira (29), o
petebista se comprometeu em executar as 12 sugestões de ações públicas em seu
futuro governo. A pauta, subscrita por mais de mil pessoas, traça algumas
diretrizes para a política cultural de Pernambuco pelos próximos quatro anos.
Uma das ações que Armando se comprometeu foi realizar um concurso
público para a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco
(Fundarpe). O certame, segundo o candidato, será feito já no primeiro ano de
governo. O objetivo, com o fortalecimento da estrutura, é tornar a Fundarpe
mais eficiente frente à condução da política cultural que será implementada em
sua gestão e menos politizada, como ocorre até hoje.
Outra ação que Armando vai realizar é regionalizar os editais do
Funcultura, de modo que os produtores e artistas do interior de Pernambuco se
sintam contemplados com acesso a fontes de financiamentos. O candidato do PTB
também garantiu que vai manter a Secretaria Estadual de Cultura no organograma
do governo do Estado e, ao mesmo tempo, vai ampliar a rubrica da pasta para
celebrar mais investimentos no segmento. Hoje, os gastos do governo do Estado
com a cultura, segundo a categoria, não ultrapassa 0,4% do orçamento estadual.
Armando Monteiro também disse que vai estruturar a TV Pernambuco, que,
atualmente, possui um orçamento anual de pouco mais de R$ 1,5 milhão. Com isso,
o petebista vai utilizar a emissora estadual para dar vazão à produção
artística local. Para o candidato, a cultura tem que estar no centro da
estratégia de desenvolvimento de Pernambuco, uma vez que o Estado possui um
amplo repertório de produtos no setor.
“A cultura é algo que o Estado precisa vender melhor. E a cultura é
transversal. Quando se fala em turismo, tem que se falar em cultura. Educação,
cultura. Quer dizer: a cultura tem que estar presente em todas as áreas e ações
estratégicas do governo”, afirmou. A sabatina promovida pela Coligação da
Cultura de Pernambuco ouviu cinco dos seis candidatos a governador do Estado
nesta eleição. O único postulante que não se comprometeu com o grupo foi Paulo
Câmara (PSB).
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