quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A INGRATIDÃO

A ingratidão É irmã da injustiça Parente da arrogância Prima da prepotência Amiga do egoísmo Inimiga da transparência Vítima da cegueira Obstinada por poder Deslumbrada com a fama Dona de uma verdade alienável. Os ingratos sofrem do mal da intolerância Esquecem promessas Afastam amigos Se achar que o mal é necessário, unem-se aos inimigos Não admitem críticas, nem mesmo as construtivas Não aceitam conselhos Não compartilham idéias Acham que sabe tudo Agem quase sempre sozinhos. Os ingratos sentem-se injustiçados São vítimas de suas próprias escolhas Não percebem seus erros Apontam a incompreensão dos outros Motivam-se a chorar lágrimas de pedras Infundadas, incompreendidas, irônicas... Na pesquisa do mapa da verdade Eu nunca estive só Comigo sempre anda a coragem A fé e a dignidade Deus e a certeza que me abençoa em tudo que faço Mesmo vivendo na seca ardente do Sertão da corrupção Da impunidade por muito tempo Sempre serei um pingo de chuva que molha corações Humildes, indefesos, ávidos por justiça e verdade E Mesmo sendo esse pingo de Chuva a molhar os Sertões da ignorância EU NÃO DESISTO DE SER FELIZ.

 Todos os Direitos reservados a professora Madalena França
 Autora: Madalena França

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