MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA OUTRAS SETE EMPRESAS SUSPEITAS DE PIRÂMIDE
A empresa BBom, de marketing multinível, é o novo alvo dos Ministérios Públicos e é suspeita também de ser pirâmide financeira.
Alguns chamam a BBom de cópia da Telexfree, pois, desde quando surgiu, a
empresa tem atraído muitos interessados em ganhar dinheiro de forma
ágil. A empresa de marketing multinível é o novo alvo dos Ministérios
Públicos e é acusada também de ser pirâmide financeira. A BBom promete
retorno mensal de R$ 160 a R$ 800 a pessoas que investem de R$ 600 a R$ 3
mil na compra de pacotes com 12 ou 20 rastreadores de veículo. O
divulgador ganha dinheiro com o aluguel dos equipamentos e com o
recrutamento de outros usuários.
Até o final da semana, a Associação do Ministério Público do Consumidor
(MPCON) deve abrir inquérito para investigar sete empresas do setor de
marketing de rede – a maioria age pela internet. O promotor e presidente
do MPCON, Murilo Moraes e Miranda, não fala quais são as entidades,
porém, é provável que a BBom esteja incluída.
O motivo é que a
BBom é investigada na Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco e está
entre as sete companhias analisadas por procuradores da República e
promotores estaduais.
“Não há brecha na lei para que haja essa
explosão de pirâmides no país. A principal explicação para que muita
gente esteja aderindo à modalidade é a velocidade da comunicação. No
passado, não havia internet nem Facebook para que a história do dinheiro
fácil ganhasse adeptos rapidamente”, diz.
No Rio Grande do
Norte, até amanhã, a Promotoria do Consumidor deve publicar inquérito
contra quatro empresas, inclusiva a BBom, que supostamente estão
enganando consumidores. Entre as investigadas estão: Pribles, que
oferece ganhos de R$ 600 para quem responder a cinco perguntas diárias
de um site; a NNex, da área de tecnologia, que promete comissão ao
filiado pelo consumo (não está claro de que) de pessoas que integram sua
rede; Multiclik Brasil, do setor de promoções e brindes; e a Cidiz, que
atua com vendas de roupas e calçados.
Fonte: gazetaonline.globo.com
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