quarta-feira, 18 de julho de 2012

ANATEL SUSPENDE VENDA DE CHIPS DE CLARO, OI E TIM


As três operadoras não poderão vender chips


Fonte ligada ao conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou à Agência Estado que o órgão regulador tomará medidas "duras" em relação à qualidade dos serviços de telefonia e internet móvel no País. Entre outras ações, a determinação incluirá a suspensão da venda de novos chips pelas operadoras Oi, TIM e Claro.
Segundo a fonte, a medida da Anatel será nacional, mas a aplicação de algumas determinações será feita regionalmente. A forma de penalização deverá variar de empresa para empresa. A agência convocou uma coletiva de imprensa às 17h30 para falar sobre a qualidade do serviço móvel no Brasil.
As três operadoras estão entre as empresas que mais recebem queixas dos consumidores, de acordo com dados do Procon-SP. A Claro é a terceira companhia mais reclamada de janeiro a 17 de julho deste ano, com 2.320 queixas. A TIM aparece em sexto lugar, com 1.682 reclamações, e a Oi, em 11º, com 1.164 queixas. A cobrança indevida é o problema mais recorrente entre as três companhias.
As ações das empresas fecharam em forte queda nessa quarta-feira. Oi PN recuou 4,48%, Oi ON, 2,24% e a TIM ON registrou perda de 2,77%, enquanto o Ibovespa encerrou em alta de 2,25%.
Na segunda-feira, o Procon de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, suspendeu a venda de linhas de telefones móveis e internet 3G das operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo na capital gaúcha. O órgão alegou má qualidade do serviço de cobertura de sinal.
Depois da decisão, ontem o Procon do Rio Grande do Sul disse que a suspensão poderia ser estendida a todo o Estado. O órgão notificou as operadoras com o objetivo de avaliar a qualidade do serviço.
A assessoria de imprensa da Oi disse que a empresa só vai se pronunciar após o detalhamento das medidas. Já a Claro disse que ainda está apurando a informação. A assessoria de imprensa da TIM afirma que seus representantes terão uma reunião com a Anatel hoje às 17h30. No entanto, a empresa diz que ainda não recebeu uma notificação formal sobre as punições.
Fonte - Estadão

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