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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Jucazinho: A seca de 2017 pode se repetir?

Volume da Barragem de Jucazinho volta a preocupar. Com apenas 3,35%, risco de colapso hídrico reacende alerta no Agreste de Pernambuco

 A imagem registrada pela repórter Joalline Nascimento, do G1 Caruaru e Região, em abril de 2017, ainda causa impacto: o leito seco da Barragem de Jucazinho, em Surubim, escancarava a dura realidade de uma das piores secas da história recente do Agreste de Pernambuco. O reservatório, que já abasteceu cerca de 800 mil pessoas em 15 municípios, estava completamente vazio após seis anos consecutivos de estiagem. Naquele tempo, cidades entraram em colapso, a palma — planta símbolo da resistência sertaneja — murchava, e os moradores dependiam de caminhões-pipa e cisternas para sobreviver.

O que preocupa é que esse cenário pode estar prestes a se repetir. Atualmente, a Barragem de Jucazinho opera com apenas 3,35% de sua capacidade total. Diante do alerta, a Compesa iniciou serviços emergenciais para viabilizar a utilização da chamada "reserva técnica" do manancial — um último recurso para garantir o abastecimento básico das cidades que ainda dependem dele.

A lembrança de 2017, portanto, deixa de ser apenas memória e volta a rondar como ameaça real. A população do Agreste, mais uma vez, precisa conviver com a insegurança hídrica e torcer por chuvas que possam reverter a atual situação. Enquanto isso, o cuidado com o uso da água se torna essencial — e urgente.

Reportagem: Portal da Cidade Surubim/Paulo Lago

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